



A Sússia
(Brasil, 2018, 17’, dir. Lucrécia Dias)
Ao som de caixas, pandeiros e bumbos, mulheres e homens de todas as idades cantam, tocam, batem palmas, dançam, recriam as tradições e recontam sua própria história na Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra.
Ficha Técnica
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Roteiro, produção e direção: Lucrécia Dias
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Diretor de fotografia: Rafael Mazza
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Técnico de som: Greco Nogueira
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Consultor de roteiro e assistente de direção: André da Costa Pinto
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Produtora de set: Patricia Cortes
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Editora: Márcia Medeiros, edt.
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Assistente de edição: Felipe Romero
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Imagens adicionais: Lucrécia Dias
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Fotógrafo still: Gustavo Louzada
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Colorista: Glauco Guigon (Yellow Bunker)
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Editor de áudio e mixagem: Bernardo Gebara
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Arte do título: Analúcia Godoi
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Assistente: Gustavo Miaciro
Sessões na Mostra
Online
14/09 a 19/09 - Plataforma TodesPlay
Presencial
15/09, às 15h30 (BRT) - Centro Cultural São Paulo
Sala Paulo Emílio | 99 lugares (limitados a apenas 40% da capacidade)
Rua Vergueiro, 1000 - Metrô Vergueiro - São Paulo


15/09, às 19h (BRT), na e no
Debate EM DEFESA DA VIDA, com
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NILCE PONTES PEREIRA, quilombola, agricultora familiar, agroecóloga, educadora popular, coordenadora nacional da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) e membro do Fórum de Comunidades Tradicionais da Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira.
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BIA PANKARARU, natural do Território Indígena Pankararu, em Pernambuco. Trabalha como técnica em enfermagem na Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena no Pólo Base Pankararu. É militante indígena LGBTQI+ e produtora cultural, e atriz do longa Rama Pankararu, dirigido por Pedro Sodré.
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SOPHIA PINHEIRO, pensadora visual. Interessada em processos de criação, gênero, sexualidade e epistemologias ameríndias. É realizadora dos filmes “TEKO HAXY - ser imperfeita” (2018) co-dirigido com a cineasta Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira Pará Yxapy e “Nhemongueta Kunhã Mbaraete” (Programa IMS Convida, 2020), em colaboração com Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Michele Kaiowá.
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SEMAYAT OLIVEIRA é uma jornalista, escritora e documentarista e especialista em Cultura, Educação e Relações étnico-raciais pela ECA-USP. Cofundadora do Nós, mulheres da periferia, atua há dez anos com foco em criar novos imaginários e narrativas sobre as mulheres brasileiras, a periferia e a população negra.
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Intervenção poética de LUZ RIBEIRO, integra o grupo de pesquisa e teatro “coletivo legítima defesa”, escreve desde que fora alfabetizada e nem por isso se acha poeta, sonha com o dia que será poesia. Slammer. Luz é: mar-mãe de ben e filha-mar de odoya.
#EmDefesaDaVida: Os filmes A Sússia (Brasil, 2018), Entremarés (Brasil, 2018) e Nhemongueta Kunhã Mbaraete (Brasil, 2020) integram o eixo temático da Mostra EM DEFESA DA VIDA: direito ao território e ao modo de viver. Os três filmes mostram diferentes modos de viver, a resistência e a luta por justiça socioambiental. E reafirmam que a garantia dos bens comuns (as águas, os territórios, as florestas etc.) e da diversidade cultural só é possível a partir da ação política organizada de forma autônoma por comunidades e redes. Em A Sússia, o fio condutor é a dança que dá nome ao filme. Os moradores da Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra conectam passado e presente e recontam sua própria história ao relembrar e recriar suas tradições de música e dança. O filme também aborda a importância da autorrepresentação na construção de um olhar cuidadoso e não-estereotipado das pessoas e suas práticas.
Sobre a realizadora
Lucrécia Dias nasceu na Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra. Atualmente é estudante da faculdade de Educação do Campo, com licenciatura em Artes Visuais e Música. O filme é fruto do Concurso de Histórias do Revelando os Brasis, que participou enquanto cursava produção cultural pela Fundação Palmares em parceria com a Universidade Federal do Tocantins.
